quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Barcelona - 5º Dia

Segundo dia em Barcelona, dia de turistar. Depois de desbravar o bairro gótico na noite anterior de descobrir que a herbalife é mundial, acordamos cedo ( 11 horas) e fomos atrás, também, do ônibus de turismo. Mas antes de falar sobre o quinto dia, vou falar da quarta noite. Por uma infelicidade do destino nosso quarto era super quente, escaldante e o último em um corredor, por trás de uma igreja, todos os dias as nove horas da manhã o sino da igreja tocava para a missa, meu sono é super pesado e para completar ainda tinha bebido na noite anterior o que o deixou mais pesado ainda, mas as meninas não tinham essa mesma sorte. Quando acordei elas já tinha tomado café e estavam conversando, só me esperando dar o ar da graça, enfim voltando ao quinto dia, como já era quase hora do almoço, tomamos a decisão de agilizar os passeios, fomos atrás do ônibus de turismo, caminhando pelas ramblas (calçadão com uma rampa) encontramos o balcão de vendas, compramos e fomos atrás do ponto de partida, subindo as ramplas até seu final nos deparamos com o supra sumo do consumo, uma do lado da outra, as maiores lojas de departamentos da Espanha, ZARA e EL CORTE INGLÊS, imediatamente vimos as palavras MAC, LANCÔME, DIOR, PRADA, perdemos os sentidos por alguns instantes, olhamos rapidamente as vitrines, marcando os itens para na volta mandarmos para o espaço os cartões de crédito. Voltando aos sentidos, fomos tirar umas fotos na praça catalunya, aproveitar o ônibus de turismo e pararmos no bar das Tapas que tanto queríamos achar, achamos, depois de parar e tirar mais fotos na casa de Battlo seguimos para o bar.



Ao chegar no Tapas Tapas, já percebemos um ambiente diferente, agradável, garçons educados, pessoas bem vestidas, cheio, a comida não poderia ser ruim. Pedimos de entrada algumas tapas e em seguida uma Paella como prato principal, para beber, umas cervejas encorpadas. Sucesso total, tudo maravilhoso, até os garçons se ofereciam para tirar nossas fotos.



Depois de uma comida ótima, pegamos o ônibus da rota vermelha em direção aos pontos turísticos, nossa primeira parada foi o Museu Nacional d´ Art Catalunya (MNAC), mas antes de chegarmos nele passamos por uma avenida extremamente interessante, seu nome era Avenida Diagonal, ela era a própria Rua Augusta de São Paulo, as maiores grifes do mundo estavam ali, como diria Simone, meus olhos praticamente caíram da caixa, mas não conseguiríamos dar conta de tudo, então seguimos viagem. Ao chegar na praça que fica localizado o Museum, deslumbre total, uma beleza esplendorosa, não chegamos e entrar nele, mas andamos para todos os lados e em nenhum momento subimos escadas comuns, pois escadas rolantes haviam em todo lugar, nessa hora Cris falou: " escadas rolantes, adoro a Espanha".

Voltando a rota vermelha, o ônibus começou a passar pelos prédios deixados pela herança dos jogos olímpicos: o estádio olímpico, a pira, o museu. Passando por estes lugares em seguida descemos no teleférico Montjuic, um teleférico que nos levaria a um castelo no topo do monte, não resistimos, compramos os bilhetes e fomos. A vista da cidade foi belíssima, durante toda a subida eu e Isa éramos duas crianças com brinquedo novo, eufóricas, já Cris permanecia imóvel, congelada de pânico, mas mesmo assim conseguiu pousar para algumas fotos, quando já era tarde demais foi que descobrimos que ela tinha medo de altura, também não era para menos o bondinho que nos levara era uma caixinha, que balança ao menor movimento nosso lá dentro.
Mas ao final da viagem, a vista de Barcelona foi linda demais, valeu a pena. Como para descer todo santo ajuda, seguimos viagem, nisso já era umas seis da tarde então decidimos passear um pouco de ônibus, foi nesse embalo que chegamos no porto, abaixo dos anéis olímpicos e calmamente fomos caminhando pela orla, olhando o intenso movimento de pessoas na ponte móvel, isso mesmo, uma ponte que a noite era recolhida e de dia era posta em movimento para que as pessoas pudessem atravessar. Para todos os lados as pessoas procuravam um lugar para ver o espetáculo do por do sol, olhar os iates, andar de bicicleta, de patins, comer, relaxar.

Chegamos ao fim da parte turística deste dia, hora de sermos práticas e realistas, vamos as compras, já visualizava meu cartão de crédito ao final do mês. Voltamos a dita praça e invadimos o El Corte Inglês, primeiramente MAC. Prestei uma assessoria na língua as meninas, enquanto elas me prestavam assessoria no bom gosto, foi estrago, nisso ainda tínhamos que passar na Zara para vermos o look de mais tarde na boate, decepção, só roupa de frio, como já era umas oito da noite, paramos para comer algo, primeiramente avistamos o Hard Rock Café, com aquele padrão de decoração, um carro antigo no meio do bar e guitarras e fotos de roqueiros espalhados por todo lugar, infelizmente uma fila de espera de uma hora, para não errar, Mac Donald foi a solução, em seguida demos mais uma olhada nas lojas, mas já estava mais do que na hora de voltarmos ao hostel, a noite ainda tínhamos que ter pernas para sair e conhecer a falada OPIUM.
Para nossa sorte, balada na Europa só depois das duas, então depois de revirarmos toda a bagagem atrás de um look nem piriguete, nem noviça rebelde, achamos um meio termo e fomos. Nosso "personal party", era o amigo de Cris, ele já bastante viajado conhecia todas essas baladas de todos os lugares que iríamos passar, e não saíamos de casa sem nos consultar com ele, via facebook. Então ele nos indicou duas, a que escolhemos foi a Opium. Chegando na fila de entrada já fui analisando a roupa das meninas, tamanho dos vestidos e a maquiagem, percebi que tinha uma pessoa, um homem, analisando as pessoas da fila, já gelei, pensei que iria cismar conosco. A moça que estava duas a nossa frente foi barrada e não entrou, aí danou-se! Quando chegou nossa vez ele perguntou de onde nós éramos e quantas éramos, nos olhou dos pés a cabeça, muito constrangedor, e liberou nossa entrada. Depois de entrarmos relaxei e curti a boate, muito legal, grande e luxuosa, ela tinha um deck de frente para o mar com vários sofás e pessoas espalhadas por todos os lugares. Quando deu três horas mais ou menos, deu uma fome nas meninas, como lá não era Natal que em todos os lugares tem um comeu morreu, tínhamos que sair da boate para ir atrás de comida, vizinho a ela tinha uma boate cujo nome era Ibiza, falei com o segurança, ele nos deixou entrar foi quando vimos a arrumação, aquela boate parecia um cabaré, vários travestis e grupinhos privês. Falamos com o garçon, super gato, e ele nos falou que a cozinha havia fechado, fomos atrás de outro lugar, andamos mais um pouco e vimos um bar que já estava próximo a fechar foi lá que escapamos. Na volta para Opium vi que o comércio de drogas praticamente funciona a olhos vistos, não é só no Brasil, fomos paradas algumas vezes por angolanos nos oferecendo marihuana (maconha) isso com a polícia bem próxima. Com a barriguinha cheia, agora sim podíamos beber, chegamos no bar e pedi uma dose de vodka, 12 euros, desisti de beber, olhei melhor para as meninas que estavam atendendo e lembrei de Showbar, aquele filme que as garotas dançam em cima do balcão do bar, as danadas eram muito bonitas, nisso a boate encheu e as riquezas começaram a aparecer, mas a maior de todas ficava no palco dançando com o DJ, um bailarino muito gato que dançava muito mesmo. Conhecemos algumas figuras nesta noite, alguns investiam, outros desistiam e outros insistiam até demais. Cinco da manhã, hora de voltar para o hostel, o último dia em Barcelona ainda estava por vir.