quinta-feira, 10 de julho de 2014

14º DIA - PRAGA - MUNIQUE

No post anterior encerrei falando do por do sol em Praga, um dos mais lindos que já vi, logo em seguida voltei para o hostel, deitei na minha cama e comecei a organizar as fotos, arrumei a bagagem e escutei um pouco de música enquanto as meninas, as colegas de quarto, chegavam falando dialetos que nunca ouvi na vida, leste europeu é assim mesmo, Praga foi minha primeira cidade e não será a última. O dia nasceu e sai bem cedinho, meu ônibus sairia as .... então pulei da cama, fiz o check out e parti para curtir o maior festival de cerveja do mundo, O OKTOBERFEST.
Eu estava com um medo danado de errar a parada deste bendito ônibus, por isso, mapiei tudo no google (santo google) para não errar nada e encontrei, cheguei com duas horas de antecedência, fui a primeira a chegar, as pessoas começaram a vir procurando a parada também, por um momento eu fiquei preocupada porque não encontrava o meu ônibus, mas com o tempo o meu ônibus foi afixado na placa também.
Como as pessoas iam chegando aos poucos, e eu já estava lá a algum tempo, virei o centro de informações e todos se dirigiam a mim para perguntar se era a parada correta, que horas sairiam os ônibus para Munique, esse tipo de coisa, cada pessoa de um lugar do mundo, conversei bastante com um casal de mochileiros italiano, com outro rapaz sul africano e claro com um grupo de brasileiros que estavam vindo de Munique e esperando o ônibus par outra cidade, peguei varias dicas.
Meu ônibus chegou e parecia mais uma viagem de avião, poltronas confortáveis, serviço de bordo, free shopping, DO YOU BELIEVE? Pois é, nem eu acreditei. Todos falam em viajar de trem pela Europa, e de fato é melhor para grandes distancias, mas viajar de ônibus também tem suas vantagens, principalmente se os lugares por onde passará forem as linda e bucólicas paisagens do interior da Alemanha.
A viagem foi linda e finalmente cheguei na minha última parada, Munique, a princesa da Bavaria, conhecida mundialmente pelas paisagens, o futebol, e claro, a cerveja e com ela o Oktoberfest. Desembarquei na estação de ônibus que é conjugada a estação de trem e metrô, peguei um táxi e segui para o hostel, o detalhe importante desse hostel é que preferi um quarto misto, eu já havia passado a experiência de dividir o quarto com um monte de mulheres, agora eu queria dividir o quarto com homens e mulheres, e assim resolvi reservar um quarto misto para também viver essa experiência. Cheguei bem numa segunda feira, preferi assim, mais tranquilo e com menos tumulto na rua, mas se engana quem pensa que uma festa dessa proporção tem um dia fraco, logo no check in a recepção já estava lotada, várias pessoas de várias partes da Europa chegavam ao mesmo tempo, as moças e os rapazes da recepção simplesmente belos me lembravam uma paisagem, lembro-me que chegou um grupo de brasileiros antes de mim, quatro rapazes e eles ficaram tão encantados com as garotas que elas faziam algumas perguntas e eles bobos não respondiam nada, foi quando intervi e falei: " A moça tá falando". O fato curioso que vale a pena ser dito aqui é que no ato do check in elas me deram umas pulseiras para serem usadas o tempo todo, durante o período de estadia, eu questionei e perguntei o porque, ela então me respondeu: " Caso você fique bêbada e não consiga achar o hotel a polícia vem lhe deixar e vai localizar seu hotel pela pulseira que você usa". Pergunta muito bem respondida, coloquei minha pulseira e dela não me separei mais. Subi para meu quarto, guardei minha bagagem, tomei um bom banho e mesmo, morta de cansada da viagem, sai para comer algo e explorar a vizinhança. Logo quando sai do hostel, bem em frente, um restaurante bem no estilo medieval, uma típica taverna, muito legal, como as mesas eram todas muito grandes, eu cheguei e fui sentando na primeira que vi e aos poucos outras pessoas também chegavam e sentavam. O Garçom veio a mim e antes que possa pedir qualquer coisa, ele me perguntou qual cerveja eu queria, eu disse nenhuma eu quero comida, ele me disse: "Aqui, sentou tem que beber", foi o jeito eu tomar uma mesmo, depois da barriguinha cheia, fui para a festa, no caminho encontrei um rapaz muito bêbado na calçada caído e do lado dele estava também o seu celular. Na mesma hora eu pensei: " Ta ferrado, vão fazer o rapa nele". Fui para festa e lá ele ficou.











Uma a uma eu fui entrando em todas as cervejarias em busca de um lugar para sentar, todas as melhores marcas que eu havia lido nos blogs de viagem, nas revistas, nos sites de mochileiros, todas me eram familiares, estavam ali reunidas e eu não conseguia lugar para sentar em nenhuma, tive que me contentar com o parque de diversões em anexo, o que também era bom demais. Andei bastante, tirei muitas fotos, conheci todo o complexo, e por volta das nove horas, voltei para o hostel, fui relaxar, estava muito cansada, mas eu sai do festival com uma certeza, no dia seguinte eu seria uma das primeiras a chegar, pegaria um lugar e provaria todos os chopes da festa, promessa feita, PARTIU CAMA.

domingo, 6 de julho de 2014

13º DIA - PRAGA

Neste dia de domingo planejei acordar cedo para ver o nascer do sol na Ponte de Carlos, mas meu corpo me traiu e só fui acordar bem depois do café da manhã, por volta das dez horas, então como não poderia fazer mais nada, não tive pressa, me arrumei calmamente e sai já na hora de almoçar. Pensei em ir a alguns pontos turísticos que não havia ido no dia anterior e comecei pelo museu central de Praga, peguei o mapa e tracei uma rota para o museu, chegando lá, infelizmente o museu estava em reforma e seu acesso estava proibido, sendo assim desci pela praça e pensei em ir a praça do relógio novamente, como era um domingo, alguns eventos aconteciam na rua, um deles que me chamou bastante a atenção foi uma feira medieval, além de barracas onde vários souvenir eram vendidos, também tinha a venda de comidas típicas e outros itens, mas o que eu achei mais legal foi uma barraquinha simulando uma forja de espadas, com várias espadas e as pessoas vestidas de guerreiros medievais, olhei para outro lado e vi um porco sendo assado no meio da rua e uma fila danada de pessoas para comerem o famoso porco com batatas, prato típico servido na região a milhares de anos, me acabei no porco.








Depois de comer e comprar algumas bugigangas fui em direção a praça central, mas antes disso fui dar uma conferida no que o comercio tinha de bom, tinha algumas encomendas que precisava providenciar. Praga é uma cidade muito diferente mesmo, de um lado o peso de mais de mil anos de história, ruas antigas, lojas com produtos locais e bem do lado o comércio vibrante europeu com marcas como DIOR, ARMANI, BOSS, LOUIS VUITTON, loucura, loucura, loucura.








Andar pelas ruas de Pragas é seu maior ponto turístico, a cidade é linda, cada rua é uma viagem no tempo, mas ainda bem que a cerveja, com séculos de tradição também é outro ponto forte na cidade, assim como os doces. Aliás fato constatado, uma das cervejas mais baratas da Europa é daqui, o fato de Praga não fazer parte do Euro, é fator importante para desvalorizar a moeda local e deixar a coroa tcheca uma maravilha para nós brasileiros.




Tarde de domingo doce e tranquila, parar e comer, parar e beber, parar e fotografar, era meu grande objetivo para aquele dia, aproveitar minha última tarde na cidade dos reis, foi tarefa fácil e assim o tempo foi passando, sentei as margens da Ponte de Carlos e fiquei lá esperando o sol se por, tarde adoravelmente perfeita, infelizmente minha maquina fotográfica não aguentou até o final, até o momento do por do sol mais perfeito que já vi, me restou postar as minhas últimas fotos e pegar uma na net só para deixar todos com água na boca.