quinta-feira, 5 de julho de 2012

14º Dia - ROMA

Acordamos no décimo quarto dia longe de casa e bateu aquela saudade da comida brasileira e da família, mas em compensação, estávamos indo para Roma, uma das cidades mais expressivas da Europa, sonho de 10 entre 10 viajantes. Minha casa e minha família podiam esperar mais um pouquinho. Arrumamos a bagagem,  a mochila já não conseguia mais fechar - as meninas já estavam praticamente queimando elas numa fogueira - tomamos café, fizemos o check out e fomos para a estação de trem, o trem sairia as dez horas porém atrasou uns quarenta minutos, com uma viagem de duas horas e meia chegamos a Roma, Estação Termine, eu optei por reservar um hostel próximo ao metrô, já que a cidade é bem servida deste tipo de transporte. Andávamos para todos os lados de metrô e deixávamos o táxi para quando estávamos cansadíssimas de andar ou saíamos a noite. O hostel era realmente em frente a estação, andamos 100 metros, fizemos o checkin mais tivemos que esperar mais um pouco antes de entrar no hostel, já que nossa diária só começaria as dezesseis horas, então como não tinha o que fazer, deixamos a bagagem lá e fomos almoçar. O almoço foi uma comédia, os restaurante lindíssimos, pequenos e elegantes com espaços para fora do estabelecimento cercados por pequenas grades de flores, um charme. Nas nossas imediações tinham vários, escolhemos um e sentamos. As meninas escolheram pratos de massas conhecidos, eu quiz inovar, comer algo diferente, mas sempre que fiz isso, algo dava errado. Eu pedi spaghetti ao funghi, na minha ignorância eu imaginei que funghi seria um tipo de queijo, mas descobri a duras penas que essa iguaria é um tipo de cogumelo. Quando os pratos chegaram que dei a primeira garfada, não comi mais, funghi para nunca mais, esse foi meu juramento. Não sei se havia comentado em algum post, mas os italianos são conhecidos por falarem alto, esbravejando, com ar árduo e grosseiro, enfim, quando o garçom não me viu comendo nada, só beliscando os pãezinhos (a entrada), ele se aproximou e falando em inglês mas esbravejando em italiano ele queria saber porque não havia comido nada, falou para cá, para lá, chamou o metri e queria porque queria que eu comece ou desse uma explicação porque não havia gostado, eu já sem paciência disse que não sabia o que era funghi e havia confundido com queijo (MICO), no final das contas, eles não cobraram. Voltamos para o hostel e enfim entramos no quarto, deitamos e demos uma bela descançada da viagem e decidimos só sair a noite para jantar. O Hostel ficava localizado numa região bem movimentada, em virtude da estação de trem, inúmeros charmosos restaurantes por todos os lados, lá para as 21 horas descemos para jantar. Uma das recomendações do recepcionista, foi a hora de voltarmos e sempre deixar a porta do elevador fechada, mas tudo era motivo para ele se chatear conosco. Quando descemos para jantar, escolhemos outro restaurante e foi super divertido, além do que todas as nossas refeições eram regadas com um bom vinho e terminávamos a noite dando muitas gargalhadas, voltamos ao hostel era perto de uma da manhã, eu apertei a campainha e nada, apertei novamente e novamente, por diversas vezes e de repente a porta se abriu, quando chegamos na recepção, com toda a educação do italiano ele perguntou porque tinha apertado várias vezes já que com uma vez ele ouviria, aí eu pedi desculpas e falei que achava que a campanhia estava quebrada foi quando ele aproveitou o ensejo e falou da porta do elevador que tínhamos deixado aberta, me desculpei novamente e falei que isso não iria mais acontecer. Noite terminada e nada que um italiano chato pudesse deixá-la ruim, fomos dormir e nos prepararmos para o dia seguinte. A ausência de fotos no primeiro dia foi inexplicável, simplesmente esquecemos, colocamos as maquinas para carregar e nos preparamos física e psicologicamente para a maratona que seria o dia seguinte.