quinta-feira, 19 de julho de 2012

17° Dia - VATICANO

Último dia em Roma, arrumamos a bagagem mais uma vez, este dia marcaria o primeiro dia da nossa viagem de volta e encerraria mais uma cidade, a última. Como o Museu do Vaticano ficou pendente do nosso passeio anterior não poderíamos voltar sem antes fechar o ciclo de visitas obrigatórias.  Acordamos com um cansaço físico visível de dezessete dias longe de casa e numa maratona de visitas, passeios e festas. Tomamos um cafezinho na padaria vizinho ao hostel e encerramos a nossa estadia nele, deixamos as mochilas num quartinho e seguimos para o Vaticano, fizemos o mesmo percurso do dia anterior e quando chegamos lá uma tristeza enorme invadiu meu olhar, uma fila gigantesca, arrodeava o muro do museu, 2 km de fila (arrasador), quando já estávamos prestes a chorar começaram a aparecer os guias, oferecendo os mais variados serviços. Escolhemos o menos caro, um que dava direito a furar a fila. Já com esse problema resolvido relaxamos mais, entramos em um dos museus mais famosos do mundo, onde são guardadas obras de valores inestimáveis.




Pegamos o mapa e seguimos direto ao que de mais precioso guardava o museu,  A CAPELA SISTINA. Em um emaranhado de corredores adornados por tapetes persas da época das grandes navegações, estátuas da Roma antiga e pinturas, começamos a caminhar em direção a capela, um corredor após o outros guardava pinturas deslumbrantes do chão ao teto, nada passava desapercebido, eu não sabia muito como manusear minha maquina nesses casos, algumas fotos ficaram com pouca luz, outras com luz demais, algumas turvas mas outras lindíssimas.




Depois de uns 30 minutos caminhando pelos corredores começamos a chegar perto da capela, o caminho era estreito, fechado e meio claustrofóbico, todos os caminhos desaguavam na entrada da capela. Uma sala antes de entrarmos fomos advertidos a não usar máquinas fotográficas, mesmo sem flash, mas vocês sabem brasileiro sempre dá um jeitinho.




Mas um sonho realizado, saímos da Capela Sistina e caímos direto numa lojinha providencialmente montada. As meninas compraram algumas lembrancinha e sentamos para descansar um pouco, logo em seguida seguimos para conhecer outras dependências do museu.





Infelizmente a área destinada a cultura egípcia estava em reforma, mas entramos e saímos por diversas áreas antes de darmos por encerrada essa etapa do passeio.





Ao sairmos do museu mais uma surpresa, a famosa escada em espiral construída em 1934, para os amantes da fotografia, uma delícia de foto.




Por volta de 1 p.m. saímos do Museu do Vaticano com a sensação de dever cumprido, fizemos toda a maratona romana com primor. Ao sairmos passamos numa banquinha de santos onde de fato comprei todas as lembranças religiosas dessa viagem, não poderíamos sair da Itália sem mais uma pérola. Quando estávamos comprando os santinhos, o vendedor começou a puxar conversa e resumindo o "causo", terminou com uma cantada, eu percebi que o fato de sermos brasileiras afeta o bom senso de todos. Isso seria boa fama ou má fama??? Fica a dúvida.
Depois de comprar uns santinhos, fomos direto almoçar, paramos numa cantina, sentamos, comemos e apreciamos a última visão de Roma calmamente, em seguida fomos direto para o hostel pegar nossa bagagem, antes de chegarmos lá paramos numa lan houses para mechermos nas fotos, nossa e como tinham fotos, gravamos tudo em um CD, pegamos a bagagem e seguimos para o aeroporto, onde começaria outra aventura. Nunca na minha curta vida de viajante havia viajado nesta empresa RYANAIR, mas a versão ônibus com asas foi criado baseado nela, outra tipo de Roma que não conhecia era a Roma dos engarrafamentos, demoramos uma hora para chegar ao aeroporto, já em cima do prazo para o checkin nossas bagagens de mãos não passaram no tamanho permitido e tivemos que entrar em outra fila e pagar uma mega taxa extra para embarcá-las. Depois de passarmos esse perrengue com horário e grana, entramos na área de embarque e notei uma imensa fila se formando para o embarque do nosso vôo, já achei estranho, porque essas pessoas estavam em pé numa fila já que todos teriam seus assentos? Enfim, quando a aeronave aterrissou e os ônibus encostaram para levar os passageiros, começou o desespero não só para entrar no ônibus mas também para entrar no vôo, enquanto isso nós calmamente sem entender seguimos para o final da fila. Quando entramos no vôo, perguntei a aeromoça qual seria nossas poltronas já que quando comprei e fiz check in não fazia reserva de assentos, ela me disse: " Qualquer uma, menos essas aqui da frente, que são para a primeira classe". Fui entrando na aeronave e percebi o porque de tanta pressa, todas as cadeiras ocupadas, três juntas? Impossível. Só as cadeiras dos corredores estavam disponíveis. Cinco horas de vôo e eu não poderia imaginar que essa passagem barata poderia sair tão caro, além de termos sentado todas separadas (não poderíamos conversar para se distrair), as poltronas não inclinavam, nenhuma delas, coluna ereta o tempo todo, e a cada cinco minutos passava um comissário de bordo vendendo algo, até cartões para celular eles vendiam. No frigir dos ovos eu recomendo essa empresa apenas para vôos curtos, é uma ótima economia em euro, mas para vôos superiores a duas horas não recomendo só se a necessidade de economia for enorme. Cansadas de um longo dia chegamos em Madri para pegar nosso vôo de volta para casa, nos hospedamos próximo ao aeroporto e ainda saímos naquela mesma noite para comermos, dormir foi o maior prêmio no final da noite.



Nenhum comentário:

Postar um comentário