domingo, 16 de novembro de 2014

ROAD TRIP - 1º DIA

Depois de sonhar e planejar, chegou o dia de executar e no dia 04 de setembro de 2014 embarcamos com destino aos Estados Unidos. Comprar um pacote completo por uma agência de turismo nunca vai ter a mesma flexibilidade e emoção do que organizar uma viagem dessa proporção por conta própria, alem do que a vantagem financeira é enorme.







Nosso voo saiu de Natal as 15:27 fizemos uma conexão em São Paulo e outra em Nova York, viramos a noite viajando e chegamos a cidade de São Francisco as 7:10 do dia 05, com uma diferença de fuso horário de cinco horas para menos, meu sobrenome era exaustão, doze horas entre voos e conexões deixam qualquer uma morta de pedra, mas quando fizemos o check in e nos instalamos, nem o maior cansaço do mundo nos fez ficar no quarto, jogamos a bagagem no canto, nos conectamos a internet para dar um alô para a família e pé no mundo. Primeira parada Union Square, point das grandes marcas, até lá uma boa caminhada de 10 minutos passando pela entrada de Chinatown, aliás esse fim de semana ocorreriam as comemorações chinesas em Chinatown.



Antes de chegarmos a Union Square paramos para comer uma boa pasta italiana, mama mia que fome era aquela, chegamos a tarde e com o estômago colado nas costelas, então antes que o corpo não se sustentasse mais, paramos para comer, nas imediações do hotel haviam muitas opções, o hotel foi uma excelente escolha, anota o nome aí: OMNI SAN FRANCISCO HOTEL, bola dentro.





Agora sim, com as forças parcialmente recuperadas, dava para dar uma boa caminhada, entrar e sair de algumas farmácias, algumas lojas e conhecer nossa vizinhança.





Na Union Square haviam lojas como a Zara, H&M, Mac, Nike, Aple, todas nas imediações, além do que também havia a Cheese Cake Factory, aí não dá para resistir. Algumas horas depois e já escurecendo, depois de olharmos várias e várias vitrines e comprarmos uma besteirinha ou outras, afinal de contas ainda era o primeiro dia, estávamos muito cansadas, já beirando as oito da noite, voltamos para o hotel, passamos em frente novamente a Chinatown e seguimos para o hotel.


Hora de fazer a contabilidade do primeiro dia, desarrumar a bagagem e tomar um bom banho, o corpo doído e cansado da viagem só era superado pela euforia de pisar em São Francisco pela primeira vez e sentir a atmosfera do lugar, passear pela rua, olhar para as pessoas, e constatar de fato: " A viagem começou". Os próximos 20 dias que se seguirão serão de puro deleite e realizações, já que os melhores sonhos são os que transformamos em realidade.


See You Tomorrow



domingo, 2 de novembro de 2014

ROAD TRIP 2014

É Com muita satisfação que recomeço a escrever mais uma página do meu blog, e com ele mais uma viagem incrível no ano de 2014, o que posso fazer? Sou viciada. Desta vez nada de Europa, vários países, mochilão, nada disso, a parada foi em um único país, um dos maiores da América, 50 estados com muitas planícies, montanhas, florestas, desertos, e megalópoles que fazem o paraíso das compras dos brasileiros, estou falando das terrinhas do Tio Sam.



Há quatro anos atrás eu fui pela primeira vez aos Estados Unidos, fazer o tradicional combo Miami - Orlando, o visto foi uma batalha, ele foi negado na primeira vez e só tentei a segunda por insistência dos meus primos, ainda bem que os ouvi, pisar na Disneyland e realizar o sonho de infância de ver o Michey e seus amigos, que povoavam minha imaginação quando era criança foi uma das maiores emoções da minha vida. Mas confesso que voltar aos EUA não era uma das minhas prioridades de viajante, eu sabia que ainda haviam muitos lugares a conhecer nesse imenso país, mas a ideia de passear para fazer compras ou para andar em parques perdiam lugar todos os anos para a vastidão cultural da Europa, foi quando me deparei com essa foto.



O Título era o seguinte: "Uma das dez viagens de carro mais bonitas do mundo" esta foto e esta frase, me despertou uma vontade de fazer algo que ainda não tinha feito, passar vários dias viajando de carro, mudando de cidade, conhecendo um lugar novo a cada dia com uma exuberância natural fenomenal, e resolvi pesquisar esse trajeto, para minha surpresa esta é a famosa Highway 1 na costa californiana, e o país onde outrora não voltaria tão cedo, virou meu objetivo de viagem para 2014, assim sendo caí em campo para pesquisar. A ideia era ter o máximo de informação sobre a viagem e convencer outras pessoas a se encantarem pela mesma ideia, então fui a luta, e consegui convencer 3 amigas a embarcarem nessa comigo, a principio seriam só 15 dias mas eu tive também que encaixar o sonho delas junto, então entrou aí na viagem mais uns dias em Orlando para ver a turma do Michey e claro COMPRAS, COMPRAS, COMPRAS. 
Agora sim, equipe montada, começamos a correr atrás de informação sobre as mais diversas coisas: Trajetos, custos, hospedagem, alimentação, período em cada cidade, aéreo, gasolina, o que fazer, o que visitar. Tá pensando que é fácil? Não é. Se quiser passear muito e gastar o menos possível, dentro de um certo conforto, tem que pesquisar. Assim sendo vou dividir minhas viagem em duas etapas, a primeira etapa da viagem vai durar 15 dias, é a etapa que corresponde a viagem de carro de San Francisco até Las Vegas no estado de Nevada, o percurso oficial, a segunda etapa vai corresponder a nossa aventura em Orlando que durou 4 dias, que foi o extra acrescentado a viagem.

  • O Roteiro ficou dividido dessa forma:


04/09 - Embarque (ida)
05/09 a 08/09 - San Francisco
08/09 a 09/09 - Monterey, Carmel
09/09 a 10/09 - Big Sur, Santa Bárbara
10/09 a 14/09 - Los Angeles, Santa Mônica, Venice Beach
14/09 a 18/09 - Las Vegas
18/09 a 21/09 - Orlando
22/09 - Embarque (volta)


  • Os Custos iniciais foram esses abaixo:


Aéreo internacional + Aéreo interno = R$ 3.672,00
Hospedagem                                      = R$ 1.756,82
Aluguel de Carro + Gasolina             = R$    744,82
Alimentação + Passeios                     = R$ 1.500,00

TOTAL  POR PESSOA                  = R$ 7.672,82


Agora sim, com tudo contabilizado, passagens compradas, roteiro decidido, nos resta:

"ENJOY THE TRIP"

domingo, 31 de agosto de 2014

ACERTO DE CONTAS

Depois de um ano escrevendo sobre a viagem de 2013, enfim chegou a hora do acerto de contas e ver, ao pé da letra, quando custou esse passeio. No inicio da trip, eu tinha uma estimativa de custos, ao final dela, para minha surpresa, o valor final foi menor do que o esperado, e para os que ainda acham que viajar para fora do país é muito caro, deixo a dica:

"TUDO É UMA QUESTÃO DE PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E BOM SENSO"


*COTAÇÃO DO EURO = R$ 2,80

domingo, 17 de agosto de 2014

16º DIA - MUNIQUE

Acordei com aquela sensação de final de viagem, um mix de tristeza e alegria inexplicáveis, antes de descer para tomar café eu organizei minha bagagem, peguei meus mapas e desci, já para de lá ir para o comércio local, todas as compras da viagem eu resolvi fazer na última cidade, então, vamos a elas. Eu tinha uma pequena lista, entre produtos pessoais, presentes e encomendas dos amigos, nada que fosse levar o dia inteiro (ilusão). Fazer compras também é muto divertido, eu só evito esse passatempo por motivos óbvios, gastar além da conta não faz parte de uma viagem dita econômica, mas também faz parte e qual mulher não gosta ? Eu havia pesquisado na internet os locais de compras na cidade, e muitas lojas de departamentos, grifes internacionais se resumiam ao centro da cidade, em algumas ruas bem conhecidas: Maximiliasstrasse, Theatinerstrasse, Residenzstrasse, Briennerstrasse, Kaufigerstrasse  nomes difíceis de pronunciar a parte, a farra nessas ruas é coisa de louco, muita, mas muita coisa o que ver e o que comprar, Gucci, Louis Vitton, Versace, Dior, Bulgari, Hugo Boss, Chanel, Dolce & Gabbana, H & M,  Zara, entre outras, assim as mina pira.
Com esses histórico deu para perceber que passei todo o dia entrando e saindo de lojas, lojas e mais lojas, pirei o cabeção, até mala de viagem eu comprei para caber tudo que eu havia comprado, o êxtase era tanto que só lembrei de almoçar no final da tarde, foi quando sentei, relaxei e comi uma boa pasta italiana, delícia.
A total ausência de fotos deste dia é coisa de final de viagem, depois de quinze dias pedindo aos outros para tirarem fotos minhas, no décimo sexto dia eu já não tinha mais saco e não tirei mais nenhuma, cansada, cheia de sacolas, peguei um táxi (coisa rara), e fui para o hostel, a moça da recepção, olhou para mim e disse: " The tour was good" (o passeio foi bom), eu saí rindo com sacolas para todos os lados, fui arrumar tudo e trancar tudo, para quando os outros colegas de quarto chegassem. Como ainda era dia, fui dar minha última volta no festival, comprar os últimos souvenirs e tomar uma boa cerveja, passei em alguns galpões, tomei uns dois copos depois já era noite e fui me despedir daquele hamburguer delicioso do dia anterior, passei um tempo olhando  ao meu redor, me despedindo da festa, daquela cidade incrível, de pessoas agradáveis, atenciosas e educadas e daquela cidade linda e arborizada, voltei para o hostel, meu voo só iria sair as cinco da manhã e eu só poderia fazer o checkin no mínimo duas horas antes, daí já imaginei que eu não conseguiria dormir em momento algum, até a hora do embarque, arrumei tudo, fechei minha mala e desci para o hall para ficar mexendo no lap top, acessei o site da globo.com e comecei a assistir minhas novelinhas que adoro, foi quando um rapaz bateu em meu ombro e afirmou: " Tô vendo que você é brasileira" eu sorri e respondi " Já sei que é porque estou assistindo as novelas" e foi aquela descontração, o nome dele eu não me recordo, mas a história sim. Ele estava esperando os amigos chegarem do festival para fazerem o check out e embarcarem para Berlim, como eu já havia passado por lá, dei umas boa dicas, enquanto conversávamos, aos poucos todos os outros também chegavam, eles me contaram como eles tinham esse desejo de fazer uma viagem juntos, ao todo eram nove homens, amigos desde a infância, alguns casados, outros noivos e também solteiros, deixaram suas famílias, noivas, esposas, filhos e se engajaram nessa aventura de vinte dias pela Europa, para comemorar os quinze anos de amizade do grupo, uma história massa que me fez passar o tempo enquanto esperava meu horário de ir ao aeroporto. Depois de algumas horas eu me despedi da galera e eles seguiram para Berlim, já era quase meia noite e comecei a pensar com meus botões, milhares de pessoas tentando sair de dentro daquela área do festival, não haverá táxi par todo mundo, eu vou logo fazer o check out, seguir para o aeroporto que é melhor esperar lá do que aqui e correr o risco de não ter mais táxi para mim, pensando nesta hipótese, pequei minha bagagem encerrei minha estadia e pedi um táxi, esperei, esperei, fui a recepção e pedi outro e nada de nenhum táxi aparecer, fui a recepção novamente e perguntei o que houve, ela me disse que devido ao festival os taxistas não estão querendo fazer nenhuma corrida para o aeroporto, porque é longe, demorado e eles perderiam mais corridas com isso, aí peguei minha bagagem, que a essa altura já era composta de um mochilão e uma mala de rodinhas média, ambas muito cheias e comecei a sair andando pela rua para tentar a sorte de achar um taxista que me levasse ao aeroporto, parei vários táxis, emplorei, alguns até se aproveitavam da necessidade e pediam muito dinheiro, eu não aceitei. Foi quando me vi na rua, com duas malas, no frio, um voo marcado para ir embora e sem conseguir sair do lugar, minha única sorte foi ter três horas de sobra para resolver esse problema, botei a cabeça para pensar e lembrei que a estação central de trens era próximo dali e que se eu conseguisse chegar lá, a probabilidade de conseguir um táxi era maior, por ser uma estação central. Saí puxando minha bagagem até chegar naquelas carrocinhas de passeio com turistas, puxadas por uma bicicleta, pedi par o rapaz me deixar lá, expliquei minha situação e ele me levou, cobrou um passeio normal, mas eu dei um pouco mais, por sua gentileza, até lá foram vinte minutos de pedaladas, o espaço mal cabia eu e minha bagagem, mas mesmo assim o rapaz, que era venezuelano, foi sendo simpático todo o caminho. Chegando lá me despedi dele e vi a quantidade de táxis que chegavam a todo tempo, não tinha como dar errado, dedos cruzados, o primeiro que solicitei a corrida até o aeroporto disse que não poderia, muito longe, o segundo disse que era muito longe também, mas viu minha necessidade e disse que iria, fechamos um preço e seguimos. Nisso foram mais trinta minutos de carro, o tempo todo o taxista se mostrava muito simpático, enquanto as luzes da cidade ficavam cada vez mais afastadas, e a escuridão tomava conta de tudo, foi aí que pela primeira vez o medo bateu com força, lá estava eu, com um homem desconhecido, dentro do carro, à meia noite, seguindo segundo ele para o aeroporto, sem nenhuma alma viva para pedir socorro. Foi quando pensei comigo mesma: " Me ferrei".  Eu não conseguia relaxar em nenhum momento e ele me fazendo muitas perguntas, de onde eu era, se era casada, se estava sozinha, esse tipo de pergunta para deixar qualquer uma nervosa, mas com o tempo ele foi se mostrando interessado de fato, mas educado, entramos no assunto futebol, foi aí que a conversa ficou interessante, ele me pediu desculpas mas disse que a Alemanha iria ganhar a copa no Brasil, eu perguntei porque que ele tinha tanta certeza, ele me disse porque a dez anos esperamos esse momento e a dez anos investimos no futebol, e agora chegou a hora de colher os frutos, se naquele momento eu tivesse ouvido ele, eu teria tirado no bolão que perdi, colocando o Brasil como campeão, conversas a parte, chegamos no aeroporto, agradeci a ele por ter me levado e ele me deu seu telefone e seu email caso quisesse conversar do Brasil. Quando coloquei os pés no aeroporto eram exatos uma da manhã, respirei aliviada porque aquele voo eu não perderia por nada nesse mundo, sentei na cadeira o saguão estava praticamente vazio, deitei na mochila e um filme me veio a cabeça, nisso já era o décimo sétimo dia da viagem e eu chegaria em casa a noite, depois de duas conexões e algumas horas de espera nos aeroportos, mas nessa hora que eu deitei minha cabeça, fui relembrando todos esses dias, fora de casa, sozinha, nesses quatro países maravilhosos, onde a cada dia eu conhecia um lugar novo, onde a cada dia eu me via andando pelo livro de história que eu lia no segundo grau, onde a cada dia pessoas novas se mostravam na minha frente, onde a cada dia a cultura de um país, de um povo, de uma nação saltava aos olhos das pessoas que lá viviam, então como não usar palavras como "incrível" e "fantástico" para descrever tudo isso, e para aqueles que pensavam que eu era louca, só pelo falto de viajar só, quero deixar registrado: " O MUNDO É DO TAMANHO DE SUA CORAGEM".


ATÉ A PRÓXIMA...

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

15º DIA - MUNIQUE

Um lindo dia de sol, foi esse do décimo quinto dia, e um fato interessante que esqueci de mencionar no post anterior, algo que me chamou bastante a atenção. Eu comentei que quando sai do hostel, me deparei com um rapaz bêbado, deitado na calçada, com seu celular ao lado, imaginei na mesma hora que iriam depenar o coitado e ele voltaria para o hostel, quando retornasse da cachaça, só de tanga, para minha surpresa, quando eu voltava para o hostel, as nove da noite, lá estava ele, na mesma posição, embreagado, deitado no chão da calçada e lá estava o seu celular no mesmo lugar. Improvável? Sim, inexplicável? não, como diria um amigo meu, isso é coisa de alemão. Assim sendo, vamos dar início ao meu, agora de verdade, primeiro dia no oktoberfest. 
Depois de um café da manhã muito bom, as dez horas da manhã eu já estava indo em direção aos galpões, entrei meio encabulada, escolhi uma mesa e sentei, de repente uma das meninas veio me atender, perguntei a ela como era o esquema das bebidas e comecei a pedir.


Passei cerca de quarenta minutos sozinha, até que Justin chegou, perguntou se podia sentar ali e começamos a conversar, ele era americano de Chicago e  me encheu de perguntas sobre o carnaval, a copa do mundo, até que chegou um casal muito simpático, também de americanos só que de Boston e emendamos mais conversas, entre uma cerveja e outra o galpão foi enchendo e duas horas depois, já estava lotado, o detalhe é que ainda era uma terça-feira.









A medida que o tempo ia passando, mais pessoas se juntavam a nós, um casal de alemães, dois ingleses e depois do terceiro copão de cerveja, eu conversava com todos, cantava em alemão junto com eles, e brindava loucamente cada vez que a banda parava e pedia que todos brindassem. 


A parte mais hilária e incrível também, era quando a bandinha cantava algum tipo de música onde só os fortes se levantam e viravam os copos, essa foi a parte que achei mais legal, senhores de idade, que deviam ter uns 70 anos viravam o copo gigante de cerveja como se fosse água, me senti a mais fraca dos mortais. Depois do quarto copo de cerveja o pessoal começou a querer sair do galpão e procurar outra cervejaria, fui com eles e acabamos parando em outra cervejaria tão legal quanto a primeira, lá pudemos sentar com umas senhoras muito loucas, agarravam o Justin, beijavam e ele tentando se desvencilhar, morri de rir da situação.




Lá se foram mais uns quatro copões de cerveja, e eu cheguei no meu limite, o álcool não descia mais, já era noite e eu nem percebi que não havia comido nada de futuro, me despedi da galera e fui atrás de comida, rodei o festival e logo na saída achei o melhor hamburguer que já comi na vida, coisa de louco, o cara pegava tudo com as mãos, sem proteção nenhuma e fiquei na dúvida em comer ou não, mas a fila era tão grande pelo sandwish do rapaz que resolvi arriscar. Quando estava parada na fila, um senhor muito embreagado me perguntava alguma coisa, só que eu não entendia nada, foi aí que sua esposa me disse: " Ele te achou muito bonita e apostou comigo, como você era brasileira". eu confirmei que era brasileira, ele sorriu e disse algo do tipo, eu sabia, a ela. Conversa vai e conversa vem, ela me disse que eu iria adorar o hamburguer e disse mais, que os bois alemães eram os melhores do mundo, então a carne deles também era muito saborosa, escrevendo esse post nesse momento salivei e lembrei do sabor do hamburguer, que devo concordar, foi o melhor que já comi na vida, comi dois e no outro dia voltei para comer novamente. Depois de me esbaldar, voltei para o hostel e apesar de ser umas nove horas da noite, eu fui a primeira a chegar ao meu quarto, tranquilidade, tomei banho, fui repassar as fotos, arrumei a bagagem e fui checar os mapas, o dia seguinte seria meu último dia em Munique e o fim da viagem, eu tinha uma lista de compras a fazer e coisas a procurar, então, tranquei tudo e cama.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

14º DIA - PRAGA - MUNIQUE

No post anterior encerrei falando do por do sol em Praga, um dos mais lindos que já vi, logo em seguida voltei para o hostel, deitei na minha cama e comecei a organizar as fotos, arrumei a bagagem e escutei um pouco de música enquanto as meninas, as colegas de quarto, chegavam falando dialetos que nunca ouvi na vida, leste europeu é assim mesmo, Praga foi minha primeira cidade e não será a última. O dia nasceu e sai bem cedinho, meu ônibus sairia as .... então pulei da cama, fiz o check out e parti para curtir o maior festival de cerveja do mundo, O OKTOBERFEST.
Eu estava com um medo danado de errar a parada deste bendito ônibus, por isso, mapiei tudo no google (santo google) para não errar nada e encontrei, cheguei com duas horas de antecedência, fui a primeira a chegar, as pessoas começaram a vir procurando a parada também, por um momento eu fiquei preocupada porque não encontrava o meu ônibus, mas com o tempo o meu ônibus foi afixado na placa também.
Como as pessoas iam chegando aos poucos, e eu já estava lá a algum tempo, virei o centro de informações e todos se dirigiam a mim para perguntar se era a parada correta, que horas sairiam os ônibus para Munique, esse tipo de coisa, cada pessoa de um lugar do mundo, conversei bastante com um casal de mochileiros italiano, com outro rapaz sul africano e claro com um grupo de brasileiros que estavam vindo de Munique e esperando o ônibus par outra cidade, peguei varias dicas.
Meu ônibus chegou e parecia mais uma viagem de avião, poltronas confortáveis, serviço de bordo, free shopping, DO YOU BELIEVE? Pois é, nem eu acreditei. Todos falam em viajar de trem pela Europa, e de fato é melhor para grandes distancias, mas viajar de ônibus também tem suas vantagens, principalmente se os lugares por onde passará forem as linda e bucólicas paisagens do interior da Alemanha.
A viagem foi linda e finalmente cheguei na minha última parada, Munique, a princesa da Bavaria, conhecida mundialmente pelas paisagens, o futebol, e claro, a cerveja e com ela o Oktoberfest. Desembarquei na estação de ônibus que é conjugada a estação de trem e metrô, peguei um táxi e segui para o hostel, o detalhe importante desse hostel é que preferi um quarto misto, eu já havia passado a experiência de dividir o quarto com um monte de mulheres, agora eu queria dividir o quarto com homens e mulheres, e assim resolvi reservar um quarto misto para também viver essa experiência. Cheguei bem numa segunda feira, preferi assim, mais tranquilo e com menos tumulto na rua, mas se engana quem pensa que uma festa dessa proporção tem um dia fraco, logo no check in a recepção já estava lotada, várias pessoas de várias partes da Europa chegavam ao mesmo tempo, as moças e os rapazes da recepção simplesmente belos me lembravam uma paisagem, lembro-me que chegou um grupo de brasileiros antes de mim, quatro rapazes e eles ficaram tão encantados com as garotas que elas faziam algumas perguntas e eles bobos não respondiam nada, foi quando intervi e falei: " A moça tá falando". O fato curioso que vale a pena ser dito aqui é que no ato do check in elas me deram umas pulseiras para serem usadas o tempo todo, durante o período de estadia, eu questionei e perguntei o porque, ela então me respondeu: " Caso você fique bêbada e não consiga achar o hotel a polícia vem lhe deixar e vai localizar seu hotel pela pulseira que você usa". Pergunta muito bem respondida, coloquei minha pulseira e dela não me separei mais. Subi para meu quarto, guardei minha bagagem, tomei um bom banho e mesmo, morta de cansada da viagem, sai para comer algo e explorar a vizinhança. Logo quando sai do hostel, bem em frente, um restaurante bem no estilo medieval, uma típica taverna, muito legal, como as mesas eram todas muito grandes, eu cheguei e fui sentando na primeira que vi e aos poucos outras pessoas também chegavam e sentavam. O Garçom veio a mim e antes que possa pedir qualquer coisa, ele me perguntou qual cerveja eu queria, eu disse nenhuma eu quero comida, ele me disse: "Aqui, sentou tem que beber", foi o jeito eu tomar uma mesmo, depois da barriguinha cheia, fui para a festa, no caminho encontrei um rapaz muito bêbado na calçada caído e do lado dele estava também o seu celular. Na mesma hora eu pensei: " Ta ferrado, vão fazer o rapa nele". Fui para festa e lá ele ficou.











Uma a uma eu fui entrando em todas as cervejarias em busca de um lugar para sentar, todas as melhores marcas que eu havia lido nos blogs de viagem, nas revistas, nos sites de mochileiros, todas me eram familiares, estavam ali reunidas e eu não conseguia lugar para sentar em nenhuma, tive que me contentar com o parque de diversões em anexo, o que também era bom demais. Andei bastante, tirei muitas fotos, conheci todo o complexo, e por volta das nove horas, voltei para o hostel, fui relaxar, estava muito cansada, mas eu sai do festival com uma certeza, no dia seguinte eu seria uma das primeiras a chegar, pegaria um lugar e provaria todos os chopes da festa, promessa feita, PARTIU CAMA.

domingo, 6 de julho de 2014

13º DIA - PRAGA

Neste dia de domingo planejei acordar cedo para ver o nascer do sol na Ponte de Carlos, mas meu corpo me traiu e só fui acordar bem depois do café da manhã, por volta das dez horas, então como não poderia fazer mais nada, não tive pressa, me arrumei calmamente e sai já na hora de almoçar. Pensei em ir a alguns pontos turísticos que não havia ido no dia anterior e comecei pelo museu central de Praga, peguei o mapa e tracei uma rota para o museu, chegando lá, infelizmente o museu estava em reforma e seu acesso estava proibido, sendo assim desci pela praça e pensei em ir a praça do relógio novamente, como era um domingo, alguns eventos aconteciam na rua, um deles que me chamou bastante a atenção foi uma feira medieval, além de barracas onde vários souvenir eram vendidos, também tinha a venda de comidas típicas e outros itens, mas o que eu achei mais legal foi uma barraquinha simulando uma forja de espadas, com várias espadas e as pessoas vestidas de guerreiros medievais, olhei para outro lado e vi um porco sendo assado no meio da rua e uma fila danada de pessoas para comerem o famoso porco com batatas, prato típico servido na região a milhares de anos, me acabei no porco.








Depois de comer e comprar algumas bugigangas fui em direção a praça central, mas antes disso fui dar uma conferida no que o comercio tinha de bom, tinha algumas encomendas que precisava providenciar. Praga é uma cidade muito diferente mesmo, de um lado o peso de mais de mil anos de história, ruas antigas, lojas com produtos locais e bem do lado o comércio vibrante europeu com marcas como DIOR, ARMANI, BOSS, LOUIS VUITTON, loucura, loucura, loucura.








Andar pelas ruas de Pragas é seu maior ponto turístico, a cidade é linda, cada rua é uma viagem no tempo, mas ainda bem que a cerveja, com séculos de tradição também é outro ponto forte na cidade, assim como os doces. Aliás fato constatado, uma das cervejas mais baratas da Europa é daqui, o fato de Praga não fazer parte do Euro, é fator importante para desvalorizar a moeda local e deixar a coroa tcheca uma maravilha para nós brasileiros.




Tarde de domingo doce e tranquila, parar e comer, parar e beber, parar e fotografar, era meu grande objetivo para aquele dia, aproveitar minha última tarde na cidade dos reis, foi tarefa fácil e assim o tempo foi passando, sentei as margens da Ponte de Carlos e fiquei lá esperando o sol se por, tarde adoravelmente perfeita, infelizmente minha maquina fotográfica não aguentou até o final, até o momento do por do sol mais perfeito que já vi, me restou postar as minhas últimas fotos e pegar uma na net só para deixar todos com água na boca.